sexta-feira, 1 de junho de 2018

Tudo sobre Inhotim

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INHOTIM



Localizado em Brumadinho, a cerca de 60 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim é um imenso complexo cultural misto de Jardim Botânico e Centro de Arte Contemporânea. Siga nossas dicas e prepare sua viagem para conhecer o maior museu a céu aberto do mundo.


Vista aérea de Inhotim (Foto: Marcelo Coelho)



HISTÓRIA
Em meados da década de 1980, o empresário mineiro Bernardo de Mello Paz resolveu transformar sua propriedade de quase 1 mil hectares (equivalente a cerca de cem campos de futebol) em um museu a céu aberto. Depois de mais de 20 anos, em 2002, é fundado o Instituto Inhotim, uma instituição sem fins lucrativos, destinada à conservação, exposição e produção de trabalhos contemporâneos de arte e que desenvolve ações educativas e sociais. Após alguns anos funcionando somente com visitas pré-agendadas, em 2006 o Inhotim é aberto ao grande público. E que público! Cerca de 360 mil pessoas visitaram Inhotim em 2013. E desde sua inauguração o Instituto já recebeu mais de 1,5 milhão de pessoas.
JARDIM BOTÂNICO
Em 2010, o instituto recebeu a denominação de Jardim Botânico, atribuída pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB), e, desde então, integra a Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RNJB). Os jardins do parque contam com cerca de 181 famílias botânicas, 953 gêneros e pouco mais de 4.200 espécies, sendo 1.400 só de palmeiras! É a maior coleção em número de espécies de plantas vivas entre os jardins botânicos brasileiros.
ACERVO
Pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de mais de 100 renomados artistas brasileiros e internacionais, de 30 países, formam a coleção do complexo. O acervo é composto por cerca de 700 obras, mas “apenas” 170 trabalhos se encontram em exposição atualmente. Produzidas desde os anos 1960 até os dias atuais, as obras estão dispostas ao ar livre no Jardim Botânico do Inhotim ou exibidas em galerias.
Esculturas em bronze de Edgard de Souza (Foto: Rossana Magri)




















GALERIAS

Dos 22 pavilhões, quatro são dedicados a exposições temporárias: caso das galerias Lago, Fonte, Praça e Mata. A cada dois anos esses espaços ganham uma nova mostra para apresentar aquisições do instituto e criar reinterpretações da coleção. Já as outras 18 galerias são permanentes, ou seja, foram desenvolvidas para receber obras de um artista específico, como Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Doug Aitken, Hélio Oiticica & Neville d’Almeida, Matthew Barney e Lygia Pape.
NOVOS PROJETOS
Está em construção, atualmente, a Galeria Claudia Andujar, dedicada às fotografias da artista, e o Hotel Inhotim, projetado pela arquiteta mineira Freusa Zechmeister, que contará com 44 quartos de 100 m² cada um. 
DICAS GERAIS
1 | Prepare-se para andar bastante! A escolha de roupas e sapatos confortáveis é fundamental.
2 | Chegue cedo.
3 | Faça o download do mapa do instituto e pesquise no site sobre as obras que você tem interesse para definir quais trilhas pegar e tentar formar um caminho antes começar a visita. Mas não se esqueça de pegar o mapa físico na entrada do complexo.
4 | Entre uma obra outra, aproveite o caminho: passeie com calma, só os jardins do parque já valem a visita.
5 | É impossível ver tudo em um só dia. Se possível, reserve pelo menos dois dias inteiros de visitação.
6 | Quem faz a compra pela internet retira os ingressos em um guichê exclusivo, evitando filas maiores.

O designer Hugo França reaproveita resíduos florestais para a produção de esculturas mobiliárias únicas, como bancos e cadeiras. (Foto: Rossana Magri)





















DE CARONA

Para quem quer ganhar tempo entre uma galeria e outra ou se cansou com a caminhada pelos 110 hectares da área de visitação, o parque oferece um serviço de transporte interno com carrinhos elétricos por rotas pré-determinadas pelo valor de R$ 20.
SEPARE UMA ROUPA DE BANHO
Existem duas piscinas-instalaçōes no complexo: uma coberta, dentro do pavilhão Cosmococa, de Hélio Oiticica e Neville D'Almeida; e outra externa, criada pelo artista Jorge Macchi. Ambas são interativas, ou seja, você pode nadar! O Instituto disponibiliza toalhas, vestiários e salva-vidas, só não se esqueça de levar uma roupa de banho.
O jardim de Inhotim tem a maior coleção em número de espécies de plantas vivas entre os jardins botânicos brasileiros (Foto: Ricardo Mallaco)





















VISITAS TEMÁTICAS

O parque organiza quatro visitas guiadas com roteiros específicos. A de arte – que acontece aos sábados, domingos e feriados, às 15h, com 1 hora de duração – propõe uma discussão sobre artistas e obras de arte do acervo. Já a visita com temática ambiental – aos sábados e domingos, às 10h30 e às 14h30, ambas com duração de 1h30 – permite transitar pelos jardins, conhecer parte da coleção botânica e apreciar outros elementos que compõem o espaço. A visita panorâmica – de terça a domingo e feriados, às 11 e às 14 horas, com 1h30 de duração – proporciona uma visão geral sobre a dinâmica do Inhotim. E a visita ao Viveiro Educador – aos sábados e domingos, às 11h30 e 15h30, com 1h de duração – é um passeio pelo espaço de 25 mil m² para uma conversa e reflexão sobre plantas de diversas partes do mundo.
ONDE COMER
É proibido entrar com bebidas alcoólicas e alimentos em geral. Mas quem visita o Inhotim conta com três opções de restaurantes dentro do parque: Tamboril (opção de buffet e serviço à la carte), Bar do Ganso (opção de buffet e serviço à la carte) e Oiticica (Buffet por quilo). Para lanches, as opções são o Café do Teatro (bebidas quentes e geladas, sanduíches, pães e bolos artesanais) e as lanchonetes das Galerias Fonte e True Rouge (com opções de salgados e sanduíches).
Informações adicionais:
Rua B, 20, Brumadinho, MG, Brasil.
Tel. (31) 3571-9700
Aberto de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30. Sábado, domingo e feriados, das 9h30 às 17h30.
Ingressos: terça-feira (exceto feriado): entrada gratuita. Quarta e quinta-feira: R$ 20. Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30. 

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