quarta-feira, 2 de maio de 2018

Op Art

A palavra Op Art deriva do inglês Optical Art e significa Arte Óptica. Esse termo pode ter sido usado pela primeira vez pelo artista e escritor Donald Judd, em uma revisão de uma exposição de “Pinturas Ópticas” por Julian Stanczak. Mas tornou-se popular por seu uso em um artigo de revista Time, de 1964.
Ainda que traga rigor na sua construção, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento.
Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art, pois é excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência e da tecnologia.
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida.
O auge do movimento aconteceu em 1965, quando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque abraçou o estilo com a exposição The Responsive Eye (O Olho que Responde), que apresentou 123 pinturas e esculturas de artistas como Victor Vasarely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Frank Stella, Carlos Cruz-Diez, Jesus Rafael Soto, Josef Albers, Kenneth Noland dentre outros.
Muitos visitantes do museu ficaram intrigados pela colisão de arte e ciência, mas críticos como Clement Greenberg foram veementemente contrário ao movimento. A amplitude de exposições como a Responsive Eye também lançou dúvidas sobre o movimento, uma vez que através da inclusão de artistas como Frank Stella, cujos interesses eram tão diferentes dos de Vasarely.
As principais características da Op Art são:
  • Explorar a falibilidade do olho pelo uso de ilusões de óticas;
  • Defender para arte “menos expressão e mais visualização”;
  • Quando as obras são observadas, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se;
  • Oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito ótico;
  • Observador participante;
  • Busca nos efeitos ópticos sua constante alteração;
  • As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador;

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