quinta-feira, 17 de maio de 2018

Queridos alunos!
Encerradas as postagens da 1ª etapa.
Para a 2ª etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
* Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Arcada dentária achada em escombros é de homem que caiu com prédio em SP, diz secretário

Informação foi confirmada no início da tarde desta segunda-feira (7) pelo Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves.




A arcada dentária encontrada neste domingo (6) nos escombros do prédio que desabou no Centro de São Paulo na terça-feira (1º) são de Ricardo de Oliveira Galvão Pinheiro, o morador que caiu junto com o prédio quando estava sendo resgatado pelos Bombeiros. A informação foi confirmada no início da tarde desta segunda-feira (7) pelo Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves. Segundo ele, o laudo oficial ainda não foi entregue, mas o secretário já recebeu a informação da Polícia técnico-científica a respeito.

corpo de Ricardo Pinheiro foi encontrado pelos Bombeiros na sexta-feira (4) sem a cabeça e seputado no sábado (5).
Bombeiros tentavam salvá-lo com uma corda quando tudo veio abaixo. Eles subiram quinze andares de escada até chegar num ponto de onde pudessem fazer o resgate. Do alto de um prédio próximo, dá para ver o buraco que os bombeiros fizeram na parede para chegar até Ricardo.
Encurralado pelo fogo no teto do prédio, Ricardo começou a descer pelo cabo do para-raios. Mas o fio só chegava até o 15º andar. Ricardo ficou pendurado, à espera dos bombeiros. Quando os bombeiros já tinham lançado a corda de salvamento, o prédio começou a desabar. Um pedaço de uma laje atingiu Ricardo em cheio. Veja mais na reportagem acima.
Conhecido como Tatuagem, Ricardo era conhecido como uma pessoa simpática, de fácil relacionamento, que era amigo das crianças. No Largo do Paissandu, um primo dele, Paulo Felipe de Oliveira, ainda tinha esperança de que Tatuagem pudesse estar em outro lugar.
Ricardo Pinheiro, que está desaparecido, tinha tatuagens pelo corpo  (Foto: Reprodução/TV Globo)Ricardo Pinheiro, que está desaparecido, tinha tatuagens pelo corpo  (Foto: Reprodução/TV Globo)
Ricardo Pinheiro, que está desaparecido, tinha tatuagens pelo corpo (Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo Paulo, o primo costumava andar de patins. Tinha vários vídeos publicados numa rede social e costumava ir ao trabalho sob as rodinhas.
Tatuagem chegou a trabalhar como eletricista, entregador, lustrador e lavador de carro. Atualmente, carregava e descarregava os contêineres de comerciantes do Brás, na região central. “Era muito gente boa, tinha ele como irmão”, disse Fernando Delfino e Silva, colega de trabalho dele.
“Eu vejo que ele é um cara insubstituível. Nesse momento, pela liderança dele, pela pessoa que ele era, o respeito que ele tinha. Ele tratava todos iguais, independente do cara ser do Sul, do Norte, Nordeste, branco, preto, ele tratava todos iguais”, contou o ajudante de caminhão Fábio Henrique Dias Ribeiro.

Buscas

Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, os profissionais tentam chegar ao 8º andar, onde há a possibilidade de localizar pontos onde estariam possíveis vítimas. A Prefeitura diz que o número de pessoas relatadas pelos moradores como desaparecidas subiu de 49 para 50.
Os demais desaparecidos são:
  1. •Selma Almeida da Silva;
  2. •Welder, 9, filho de Selma;
  3. •Wender, 9, filho de Selma;
  4. •Eva Barbosa Lima, 42;
  5. •Walmir Sousa Santos, 47
Walmir Sousa Santos, Eva Barbosa Lima, Selma Almeida da Silva e seus filhos, Welder e Wender, estão desaparecidos (Foto: Arquivo pessoal)Walmir Sousa Santos, Eva Barbosa Lima, Selma Almeida da Silva e seus filhos, Welder e Wender, estão desaparecidos (Foto: Arquivo pessoal)
Walmir Sousa Santos, Eva Barbosa Lima, Selma Almeida da Silva e seus filhos, Welder e Wender, estão desaparecidos (Foto: Arquivo pessoal)
Arte mostra o prédio incendiado e as outras construções interditadas por falta de segurança no Centro de SP  (Foto: Foto: Alexandre Mauro, Wagner M. Paula, Igor Estrella e Roberta Jaworski/G1) P)Arte mostra o prédio incendiado e as outras construções interditadas por falta de segurança no Centro de SP  (Foto: Foto: Alexandre Mauro, Wagner M. Paula, Igor Estrella e Roberta Jaworski/G1) P)




Marielle foi morta por metralhadora, não por pistola

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e existe a suspeita de que o crime foi ordenado por milicianos




Marielle Franco
RIO - A vereadora Marielle Franco (PSOL) não foi morta por balas disparadas de uma pistola, e sim por uma submetralhadora usada no Rio apenas por forças policiais especiais, informou neste domingo, 6, o programa "Domingo Espetacular", da TV Record. Marielle foi assassinada em seu carro, assim como seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e existe a suspeita de que o crime foi ordenado por milicianos.
Segundo a reportagem, a submetralhadora HK MP5 que matou os dois é utilizada por forças de elite da polícia do Rio, e tem alta precisão. Esta arma, assim como a pistola que se acreditava ser a arma do crime, têm calibres de nove milímetros. Mas as submetralhadoras, ao contrário das pistolas, não são facilmente apreendidas com criminosos no Estado. A perícia inicial da polícia teria falhado ao não identificar corretamente em laboratório as "impressões digitais" do armamento deixadas nos projéteis deflagrados. 
Outro erro, de acordo com a reportagem, foi o abandono do carro de Marielle no pátio da delegacia sem que houvesse com ele um cuidado especial, e também o fato de os corpos da vereadora e do motorista não terem passado por exame de raio x que identificasse a trajetória das balas. O exame não teria sido feito porque o Estado estaria sem um equipamento de raio x disponível. A reportagem contactou a área de segurança do Estado, mas não obteve respostas sobre as novas informações. 
O caso está sendo tratado como prioritário pela Secretaria de Segurança Pública do Rio, pelo fato de o crime ser considerado político. Nenhuma informação sobre as investigações é divulgada oficialmente pela secretaria ou pelo Gabinete de Intervenção Federal, que coordena a segurança no Estado desde fevereiro.
A execução ocorreu na região do Estácio, área central da capital. Marielle foi atingida por quatro tiros no rosto. Gomes morreu porque estava na linha de tiro. Desde o início da apuração, ficou claro que os disparos foram feitos por uma pessoa que sabia manejar com destreza o armamento, já que os tiros foram dados a partir de um carro em movimento, à noite e contra um automóvel cujos vidros eram escurecidos.
A polícia não tem imagens do momento da execução, porque cinco câmeras da prefeitura voltadas para o exato ponto do crime haviam sido previamente desligadas. Esta semana, será feita uma reconstituição do crime. Marielle pautava seu mandato pela defesa de minorias e moradores de favelas, e uma das hipóteses é a de que os mandantes queriam silenciar suas ações neste sentido.
Fonte: brasil.estadao.com.br

Arte contemporânea

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arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

Fonte: Infoescola.com.br

                              Op Art



A palavra Op Art deriva do inglês Optical Art e significa Arte Óptica. Esse termo pode ter sido usado pela primeira vez pelo artista e escritor Donald Judd, em uma revisão de uma exposição de “Pinturas Ópticas” por Julian Stanczak. Mas tornou-se popular por seu uso em um artigo de revista Time, de 1964.
Ainda que traga rigor na sua construção, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento.
Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art, pois é excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência e da tecnologia.
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida.
O auge do movimento aconteceu em 1965, quando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque abraçou o estilo com a exposição The Responsive Eye (O Olho que Responde), que apresentou 123 pinturas e esculturas de artistas como Victor Vasarely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Frank Stella, Carlos Cruz-Diez, Jesus Rafael Soto, Josef Albers, Kenneth Noland dentre outros.
Muitos visitantes do museu ficaram intrigados pela colisão de arte e ciência, mas críticos como Clement Greenberg foram veementemente contrário ao movimento. A amplitude de exposições como a Responsive Eye também lançou dúvidas sobre o movimento, uma vez que através da inclusão de artistas como Frank Stella, cujos interesses eram tão diferentes dos de Vasarely.
As principais características da Op Art são:
  • Explorar a falibilidade do olho pelo uso de ilusões de óticas;
  • Defender para arte “menos expressão e mais visualização”;
  • Quando as obras são observadas, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se;
  • Oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito ótico;
  • Observador participante;
  • Busca nos efeitos ópticos sua constante alteração;
  • As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador.
Os artistas mais destacados são:
Victor Vassarely (1908-1997) artista húngaro, considerado o precursor da Op Art. Influenciado pela arte cinética, construtivista e abstrata e ao movimento Bauhaus. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, coloridas ou em preto e branco. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou persistências retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição.
Os seus trabalhos são então essencialmente geométricos, policromáticos, multidimensionais, totalmente abstratos e intimamente ligados às ciências. Sugere facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista, por outro lado, solicita ou exige a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como uma obra aberta.

domingo, 6 de maio de 2018

Itaú Cultural envia mais gravuras para análise na Biblioteca Nacional- Artes

Itaú Cultural envia mais gravuras para análise na Biblioteca Nacional

Em março, foi descoberto que instituição paulistana mantinha oito obras roubadas da BN

Album 'Pernambuco e seus arrabaldes', de 1878, que terá 29 de suas 50 gravuras verificadas Foto: Reprodução
Album 'Pernambuco e seus arrabaldes', de 1878, que terá 29 de suas 50 gravuras verificadas - Reprodução

RIO — Após a descoberta, em março,
 de que oito litogravuras de Emil Bauch (1823-1874) que estavam no acervo do Itaú Cultural desde 2005 eram as mesmas que tinham sido furtadas da Biblioteca Nacional no ano anterior, a instituição carioca recebeu nesta sexta-feira a primeira remessa de mais obras enviadas pelo centro cultural paulistano, para também serem periciadas. 
O envio de 37 gravuras do século XIX, entre elas obras do alemão Franz Heinrich Carls e do suíço Luis Schlappriz, incluindo itens avulsos ou em álbuns, faz parte do acordo firmado entre as duas instituições para a certificação de que as obras possam ou não pertencer ao acervo da Biblioteca Nacional. Após a análise do lote pela equipe técnica da BN, o Itaú Cultural deve mandar mais duas remessas com obras para serem periciadas. Um prazo de 30 dias foi estipulado inicialmente para a conclusão dos trabalhos, mas que pode ser estendido diante da complexidade das análises.
— Só teremos contato com as obras na semana que vem, a partir daí poderemos fazer uma avaliação mais precisa do tempo necessário para conclusão das análises. É um conjunto maior de itens, de origens diferentes, o que pode demandar mais tempo. As técnicas utilizadas também serão definidas caso a caso, as obras é que definirão os procedimentos — comenta Joaquim Marçal, perito judicial e pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional, que coordena o grupo multidisciplinar que vai periciar as obras.

'Botafogo', do príncipe Adalberto da Prússia, outra gravura a ser periciada - Reprodução
O conjunto enviado pelo Itaú Cultural foi reunido a partir de uma lista feita pela BN, comparando obras que foram roubadas em 2004 com outras presentes em documentos públicos, como o livro com o inventário completo da "Brasiliana Itaú" (organizado por Pedro Corrêa do Lago, presidente da BN entre 2003 e 2005) e o portal "Brasiliana Iconográfica".
— O Itaú Cultural tem colaborado desde o início, abrindo seu acervo para que a gente verifique se há outras obras que possam ter saído da BN. Este movimento acabou estimulando outras instituições a também se precaverem, o Instituto Moreira Salles também fez um levantamento em suas coleções de fotos recentemente — observa Marçal. — Tudo é feito a partir da troca e colaboração entre as instituições, o que nos dá grande esperança de recuperarmos parte do que foi roubado da biblioteca.
Em março deste ano, Biblioteca Nacional e Itaú Cultural firmaram um acordo de cooperação após cartas enviadas por Laéssio Rodrigues de Oliveira — ladrão confesso de obras iconográficas da Biblioteca Nacional (atualmente preso na penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, Baixada Fluminense) — apontarem que o destino das gravuras de Bauch foi a instituição paulistana. Após a confirmação de que eram do volume “Souvenirs de Pernambuco” (1852) pertencente à BN, as pranchas foram devolvidas à instituição carioca. As obras foram compradas pelo Itaú Cultural do colecionador Ruy Souza e Silva (ex-marido de Neca Setúbal, herdeira do Itaú), que afirma não tê-las adquirido de Laéssio, e sim da tradicional loja londrina Maggs Bros.


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