segunda-feira, 30 de abril de 2018

Direitos humanos para quem e por quê?


Direitos humanos para quem e por quê?




Normalmente, quando os direitos humanos são colocados em pauta, a maioria das pessoas iniciam uma sequência de ataques no sentido de dizerem que os direitos humanos só servem para defender “bandidos”. No entanto, quem se posiciona sobre os Direitos Humanos com afirmações dessa natureza deixam evidente que estão confundindo as coisas.
Falas permeadas de ódio reclamando que os direitos humanos não vão à casa das vítimas e que os direitos humanos só vão às casas dos “bandidos” tomam os espaços de discussão sobre esse tema tão relevante. Exatamente por isso nos propusemos a refletir sobre quem são os destinatários dos direitos humanos e por que motivo os direitos humanos são tão importantes.
De início, cumpre responder de maneira bastante didática àqueles que dizem que os direitos humanos são “coisa de bandido” pelo fato de que esses direitos não vão à casa das vítimas.  A esse tipo de afirmação cabe apenas uma explicação: os direitos humanos não vão à casa das vítimas, como também, certamente, não vão a lugar algum, pois os direitos humanos não têm pernas! Parece ridículo, mas essa explicação tosca se faz necessária numa situação em que os grandes doutrinadores de Direitos Humanos são os apresentadores dos programas Câmera em Ação (RECORD), Polícia 24 Horas (BAND), Brasil Urgente (BAND), Operação Policial (National Geographic) e outros do mesmo gênero.
Estando explicado o motivo pelo qual “os direitos humanos não vão às casas das vítimas”, vale avançar no assunto e esclarecer que os Direitos Humanos são, isso sim, o fundamento de uma atitude e, exatamente por isso, são as pessoas que entendem e assumem esses fundamentos que vão a esse ou aquele outro lugar imbuídas desse fundamento para, com suas atitudes, mudar a situação de injustiça que elas entenderem que deve ser mudada.
A utilização descontextualizada do termo “Direitos Humanos” desconsidera que esses diretos dizem respeito a um conjunto de garantias que protegeram os cidadãos contra o poder arbitrário do estado absolutista, garantias que permitiram aos trabalhadores se organizarem contra o trabalho servil, escravo, bem como contra as altíssimas jornadas de trabalho, a ausência de programas de seguridade social, garantias que, após a Segunda Guerra Mundial, assumiram um compromisso com a paz mundial e a não repetição do genocídio por motivos religiosos ou ideológicos, como o nazismo e os regimes totalitários do século XX.
A utilização equivocada do termo “Direitos Humanos” desconsidera que esses direitos dizem respeito a um conjunto de garantias que contribuíram para o fim das ditaduras militares na América Latina, ditaduras essas que só no Brasil foram responsáveis por mais de 60.000 casos de violações de direitos humanos (dados parciais apresentados à Comissão Nacional da Verdade do Brasil criada pela Lei Federal 12.528/2011). A utilização descontextualizada da ideia dos “Direitos Humanos” desconsidera que esses direitos dizem respeito a um conjunto de garantias que têm contribuído para a luta contra o genocídio da juventude negra e indígena no Brasil, considerando que a taxa de suicídio entre os jovens indígenas no Brasil é 60 % maior do que a taxa entre jovens não-indígenas e que 69% dos jovens assassinados no Brasil (principalmente por ação do estado, como ações policiais) são negros[1].
Exatamente por isso precisamos ter claro que, no caso do Brasil, a grande mídia não tem interesse em criar consciência acerca dos Direitos Humanos, pois se o povo entender que os Direitos Humanos não têm nada a ver com a ideia simplista de “defender bandido”, mas que dizem respeito à garantia de dignidade humana para todos, inclusive com uma mídia decente e educativa, a grande mídia será um dos primeiros alvos das pessoas promotoras de Direitos Humanos.
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, assinado em 2007 pelo Presidente Lula, tem um eixo específico sobre Educação e Mídia, onde consta como ação programática “propor e estimular, nos meios de comunicação, a realização de programas de entrevistas e debates sobre direitos humanos, que envolvam entidades comunitárias e populares, levando em consideração as especificidades e as linguagens adequadas aos diferentes segmentos do público de cada região do país.” A questão que fica é: “Será que as famílias que monopolizam a televisão e as rádios atualmente têm interesse em promover mídias comunitárias e populares?”
No Brasil é muito comum as pessoas repetirem frases prontas que circulam pela mídia, como “e os direitos humanos para os humanos direitos?” Para responder esse tipo de indagação, recorreremos a uma fala que a socióloga e militante de Direitos Humanos Margarida Genevois fez em um seminário sobre Segurança Urbana e Promoção dos Direitos Humanos para a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, em junho de 2013, no sentido de que “uma mãe se ocupa mais dos filhos que apresentam mais problemas e que com os Direitos Humanos não deve ser diferente”[2].
Dos 513 anos de chegada dos europeus ao Brasil, 388 anos foram de escravidão e apenas 125 anos se passaram sem escravidão. Nós precisamos viver mais 263 anos (mais que o dobro) para empatarmos em quantidade de tempo de escravidão e liberdade aos negros. Mesmo depois de 125 anos de Lei Áurea, aproximadamente 70% da população carcerária brasileira é de negros ou pardos[3]. E ainda tem candidato à Presidência da República defendendo redução da maioridade penal, pois sabe que, no Brasil, branco rico cheirador de cocaína não vai preso, mas o negro pobre, de periferia, esse sim vai!
Um discurso que assume os fundamentos dos Direitos Humanos não foge à discussão sobre redução da maioridade penal, mas reconhece que no Brasil a classe média e os ricos não são presos e, mais do que isso, na busca de igualdade, exige que a discussão da redução da maioridade penal esteja pautada pela garantia a TODAS as crianças e adolescentes e jovens dos direitos assegurados a eles pelo artigo 227 da Constituição Federal: “Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
O que mais chama a atenção é que as pessoas que reproduzem o discurso contrário aos Direitos Humanos são, na maioria das vezes, vítimas de violações de direitos humanos, seja em razão de baixos salários, seja em razão de sofrerem violência doméstica, seja pelo fato de não terem direito ao lazer e à cultura. Mesmo sendo vítimas de violações de Direitos Humanos, essas pessoas não compreendem que se a opressão for simplesmente deslocada de um lado para outro, ela pode se voltar novamente contra aquele que a praticou, num círculo vicioso.
Gosto sempre de lembrar o que disse Paulo Freire sobre a luta contra a opressão, ou seja, que os oprimidos é que são responsáveis pelo fim da opressão, sendo responsáveis inclusive pela libertação dos opressores (que, por serem opressores hoje, também dependerão da liberdade amanhã, já que a própria posição de opressor é, em si mesma, opressora).
Reconhecemos que, na superação da contradição opressores–oprimidos, que somente pode ser tentada e realizada por estes, está implícito o desaparecimento dos primeiros, enquanto classe que oprime. Os freios que os antigos oprimidos devem impor aos antigos opressores para que não voltem a oprimir não são opressão daqueles a estes. A opressão só existe quando se constitui em um ato proibitivo de ser mais dos homens. Por esta razão, estes freios, que são necessários, não significam, em si mesmos, que os oprimidos de ontem se tenham transformado nos opressores de hoje. (FREIRE, 1987:24)
Quando pensamos num grande proprietário de terra que está sofrendo um esbulho possessório do seu vizinho, sabemos que para esse grande proprietário resolver o problema do esbulho, ele precisa que o estado lhe garanta a oportunidade de escolher um bom advogado e peticionar ao Poder Judiciário. Contratado o advogado, esse proprietário pagará as custas judiciais, os honorários advocatícios e terá acesso ao Poder Judiciário.
Já quando pensamos numa família de 5 pessoas (pai, mãe e 3 filhos) que vive com uma renda mensal de R$ 900,00, como muitas famílias brasileiras[4], a situação muda. Nesse caso, algumas questões precisam ser consideradas: 1- É possível viver dignamente com R$ 180,00 por mês?[5] 2- Se essa família quiser contratar um advogado, pela tabela de honorários da Ordem dos Advogados do Brasil, uma causa de esbulho possessório custa R$ 3.198,43 (quase 4 vezes a renda total de muitas famílias brasileiras). 3- Nesse caso, se a família estiver sendo despejada por uma obra para construção de uma avenida ou estrada para que outras pessoas possuidoras de carro transitem tranquilamente, por exemplo, terá de acessar a Assistência Judiciária ou Defensoria Pública e, para isso, terá de arcar com despesas de transporte para ir até a Defensoria Pública, muitas vezes alimentação, considerando que o atendimento é por ordem de chegada, o que pode custar praticamente a renda de um membro de muitas famílias brasileiras.
Podemos notar que para muitas famílias brasileiras acessarem o Judiciário para fazerem valer unicamente seu direito à propriedade ou à moradia, será necessária a garantia de outros direitos, além do direito à propriedade. Nesses casos faz-se necessária a garantia do direito ao transporte gratuito, à alimentação com preço acessível, isenção de custas judiciais e de certidões.
Aqui cabe a pergunta: direito à propriedade é um direito humano? Sim, por óbvio. Mas no caso do grande proprietário de terras (que também é titular de direitos humanos) nós não precisamos recorrer à semântica dos Direitos Humanos como fundamento de uma atitude voltada a uma relação de desequilíbrio. Trata-se de duas situações distintas. Falar em “um direito humano” é falar de qualquer direito que seja titularizado por um ser humano. Já quando falamos em um “fundamento de Direitos Humanos”, estamos falando de uma situação em que a compreensão isolada do direito humano não é suficiente. Em outros termos, estamos falando de uma situação em que uma pessoa precisa ter mais do que perdeu para ter de volta, única e exclusivamente, o que ela perdeu.
Ter essa compreensão dos Direitos Humanos, ou seja, entender que quando falamos de Direitos Humanos em situações de vulnerabilidade não estamos falando desse ou daquele direito, mas de todo o conjunto de direitos, é uma compreensão essencial. Por isso que nós dizemos que os direitos humanos são indivisíveis, ou seja, que os direitos humanos, enquanto fundamento da dignidade somente podem ser pensados em bloco. Não há como pensarmos um ser humano titular do direito à vida sem que esse mesmo ser humano seja titular do direito ao voto, pois tanto a vida como o voto são partes integrantes da mesma dimensão humana de cada ser. Como afirma Dalmo de Abreu Dallari:
Não existe respeito à pessoa humana e ao direito de ser pessoa se não for respeitada, em todos os momentos, em todos os lugares e em todas as situações a integridade física, psíquica e moral da pessoa. E não há qualquer justificativa para que umas pessoas sejam mais respeitadas do que outras. (DALLARI, 1995, p.13)
Do mesmo modo, dizemos que os direitos humanos são interdependentes, ou seja, que um direito não pode se concretizar sem a presença de outros. Não há como pensarmos no direito à saúde sem pensarmos no direito ao saneamento básico. E vale lembrar neste ponto que, segundo pesquisa da ONU em 2013, 40% da população mundial não tem acesso a um banheiro. A um banheiro!
Nesse sentido, os Direitos Humanos, enquanto fundamento de justiça, são destinados às pessoas que precisam ter mais do que perderam para ter de volta exatamente o que perderam. Trata-se do fundamento para a compreensão de que uma criança que teve sua infância furtada precisará de bem mais do que uma infância no momento em que ela se tornar adolescente e se ver diante de duas possibilidades: 1- viver até sabe quando com cerca de R$ 80,00 por mês (como muitos adolescentes brasileiros); 2- buscar emprego no tráfico de drogas e passar a angariar cerca R$ 1.500,00 por mês. Olhar para essa criança com o olhar meritocrático de alguns candidatos a cargos públicos, por exemplo, seria se cegar para o fato de que essa criança precisa mais do que uma infância para fazer essa escolha.
Direito à infância é direito a brincar, direito a fazer desenhos de outros planetas, a brincar de herói com um cavalo feito de vassoura e não com uma metralhadora israelense na mão, como ocorre em algumas regiões de tráfico de drogas no Brasil. Direito à infância significa brincar de professor, brincar de médico, de engenheiro, de motorista, brincar de soldado no quintal de casa e não assumir a função de soldado do morro.
Me recordo de uma frase de Raduan Nassar, do livro “Lavoura Arcaica” que diz mais ou menos isso: “É impossível exigirmos um abraço de afeto daqueles de quem amputamos os membros”.
Nessa linha, nossa sugestão é no sentido de fazermos um esforço para esclarecer a todas as pessoas que os Direitos Humanos não são somente artigos de uma Declaração Universal, mas, bem mais do que isso, o fundamento de um tratamento específico para quem não pode acessar de maneira plena o bloco de direitos indispensáveis para a constituição da sua dignidade. É seguindo nessa linha que poderemos compreender o por quê dos Direitos Humanos enquanto fundamento.
Uma pessoa não consegue contribuir efetivamente para uma sociedade mais justa e igualitária se não entender que os Direitos Humanos são para os humanos que não têm direitos, e que garantir o acesso desses humanos a todo o conjunto de direitos indispensáveis à constituição integral de sua dignidade não se faz de forma isolada, dando um direito por vez ou dentro de uma lógica de mérito que não se preocupa com a igualdade de condições na partida.
No entanto, isso não é tão fácil, pois, como disse Paulo Freire na obra citada, não há como se acabar com a opressão se os oprimidos não assumirem a luta pela sua liberdade e também pela liberdade de seus opressores. E isso é complicado num contexto em que a maioria das pessoas têm uma certa preguiça de se libertarem.
É como os estudantes de Direito que, por sua condição social, de classe mesmo, nunca conseguiriam ingressar numa Universidade como a USP, PUC e Mackenzie (com exclusividade nas vagas de estagiário e advogado de alguns escritórios), mas que por uma política pública de esquerda sim, que se preocupou com a igualdade na partida, e não apenas com o mérito/status pessoal, democratizou o ensino superior e garantiu a esses estudantes que pelo menos cursassem Direito. Esses estudantes criticam políticas assistenciais como o Bolsa Família, mas se esquecem que eles próprios foram beneficiados com políticas da mesma espécie (igualdade na partida). E mais! Se esquecem que a luta deles ainda não terminou, pois mesmo tendo tido a oportunidade de cursarem uma graduação em Direito, ainda são recusados por alguns escritórios por não terem se graduado na USP, na PUC ou no Mackenzie. Não dá pra entender tamanho absurdo.
Essa libertação do opressor junto com o oprimido é muito importante, pois, se não for vivida, os oprimidos e os opressores acabarão por agir sempre como pessoas ressentidas. A psicanalista Maria Rita Kehl, no seu livro “Ressentimento”, explica que o ressentido é aquele sujeito que fica remoendo uma vingança que ele mesmo não consegue executar – ou por se tratar de um sentimento de agressão imaginária ou por se tratar de um sentimento de agressão que ele não conseguiu defrontar. O ressentimento seria o ato de atribuir a outra pessoa a responsabilidade por aquilo que nos faz sofrer.
Ressentir-se significa atribuir a um outro a responsabilidade pelo que nos faz sofrer. Um outro a quem delegamos, em um momento anterior, o poder de decidir por nós, de modo a poder culpá-lo do que venha a fracassar. (Kehl, 2008:11)
Nessa linha, é muito importante que fique claro que, uma vez compreendendo para quem e por quê os direitos humanos, qualquer pessoa pode ser promotora de direitos humanos; no entanto, para isso cada um deverá enfrentar com coragem aquilo que lhe faz sofrer. Somente se libertando é que as pessoas poderão libertar outras pessoas, e neste ponto vale dizer que, exatamente por isso, os direitos humanos, enquanto fundamento, são a garantia e o fundamento para a própria luta de cada um de nós.
A violência só vai ter fim quando os próprios violentadores não forem mais violentados. A corrupção só vai ter fim quando ninguém mais contribuir para a corrupção e, como tem sido feito ao menos no Governo Federal, a corrupção passar a ser apurada, esclarecida e punida pelas instituições democráticas e na forma da lei. Os direitos humanos somente serão titularizados por todos quando nós deixarmos de pensar como os porcos do livro de George Orwell, ou seja, que “todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros”.
No atual momento eleitoral precisamos assumir que vivemos num país em que existem muitas desigualdades, apesar de termos atingido, nos últimos 12 anos de governo Lula e Dilma, o fim da fome e o menor índice de desemprego da história nacional. No atual momento eleitoral precisamos assumir que o Estado continua matando a juventude negra de periferia e que programas como o Juventude Viva, criado em 2013, merece reconhecimento por se tratar de um programa que promove direitos humanos.
No atual momento eleitoral precisamos reconhecer que o Brasil ainda vive um machismo estrutural e que iniciativas estruturantes como a criação da Secretaria de Políticas para Mulheres, criada em 2003 pelo Lula, também significa um avanço na promoção de direitos humanos e que qualquer afronta a essa estrutura representará um retrocesso insuportável. No atual momento eleitoral precisamos reconhecer que muitas denúncias de corrupção estão emergindo no cenário político brasileiro, mas que somente uma gestão compromissada com o esclarecimento e punição da corrupção merece reconhecimento, lembrando aqui alguns fatos: 1- Os procuradores gerais da República nomeados pelo PT (Fonteles, Antônio Fernando, Gurgel e Janot) assumiram investigações contra a corrupção, enquanto o antigo Geraldo Brindeiro (1995-2003) ficou conhecido como o “Engavetador Geral da República”; 2- Nunca na história deste país um Juiz havia sido preso (Lalau, Rocha Mattos, Carreira Alvim, entre outros); 3- Nunca banqueiros tinham ao menos sido algemados (Daniel Dantas), políticos famosos presos nas carceragens da Polícia Federal (Paulo Maluf) ou empresários como Luis Estevão, sem falar da apuração do mensalão que foi concluído no governo do próprio PT.
Enfim, apesar do muito a se fazer no Brasil, o que me preocupa mais são os retrocessos em Direitos Humanos, por tudo o que disse acima. Se um ou se outro Presidente, o mais importante é verificarmos os Programas de Governo. Ainda que não tenhamos avançado estruturalmente em muitas questões centrais para a democracia ainda não consolidada totalmente no Brasil, o que merece ser considerado neste momento eleitoral são as políticas que não nos impeçam de continuar militando, lutando e promovendo Direitos Humanos. Chiliques, histeria, gritos dizendo que o Brasil vai virar uma Venezuela são ignorantes, sem fundamento e despreocupados com os Direitos Humanos garantidos até agora aos brasileiros que precisam ter mais do que perderam para ter de volta, única e exclusivamente, o que perderam e, assim dignificados, possam, agora sim, lutar por um “lugar ao sol”, pois a mão invisível do mercado é e sempre será invisível, inexistente e injusta.

Dadaísmo

   O dadaísmo ou movimento dadá (dada) foi um movimento artístico da
chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritorespoetas e artistas plásticos dois deles desertores do serviço militar alemão – liderados por Tristan TzaraHugo Ball e Hans Arp. 
    Embora a palavra dada em francês signifique "cavalo de cepo", sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia, estabeleceu-se o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo um estilete sobre ela, de forma a simbolizar o caráter antirracional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de BarcelonaBerlimColôniaHanôverNova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo, e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
    O impacto causado pelo dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e desafio à lógica sugerido por ele, optando por expressar de modo inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial e também das próprias vanguardas ("sou por princípio contra os manifestos, como sou também contra princípios"). O dada vem para abolir de vez a lógica, a organização, a postura racional, trazendo para arte um caráter de espontaneidade e gratuidade total.
                                                                                                                      Artes
Resultado de imagem para dadaismo
                   

Op art


   Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica.
   A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
   Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
   Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
   O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Resultado de imagem para op art

                                                                                                  
                                                                                              Artes

     Qual é o arsenal nuclear dos EUA que        Trump diz estar "mais poderoso do que       nunca"?

   Os Estados Unidos são o único país na história que usou armas nucleares durante um conflito --contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki em 1945, durante a Segunda Guerra. E o presidente Donald Trump, depois de ameaçar a Coreia do Norte com "fogo e fúria", afirmou que o arsenal nuclear dos EUA está "mais forte e mais poderoso do que nunca".
   Atualmente, o governo americano mantém o seu arsenal nuclear dividido em uma tríade: bombardeiros, submarinos e mísseis balísticos intercontinentais instalados em terra. A Força Aérea tem 20 bombardeiros B-2 e 54 bombardeiros B-52,, com capacidade nuclear, segundo um relatório do Congresso divulgado em fevereiro. A Marinha tem 14 submarinos nucleares, e cada um deles pode levar 24 mísseis Trident II. Existem ainda 414 mísseis intercontinentais 414 Minuteman III. O arsenal completo passa por uma caríssima modernização, estimada em US$ 1 trilhão em 30 anos.

                                                                                                   Atualidades

Mike Pompeo diz que EUA estão abertos a 'solução de duas partes' para conflito entre israelenses e palestinos

  
   O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deu a entender nesta segunda-feira que está aberto a uma solução de dois Estados para o conflito entre israelenses e palestinos, dizendo que uma "solução de duas partes" é provável, em seus primeiros comentários de fôlego sobre os esforços de paz desde que assumiu o cargo na semana passada.
  "Com respeito à solução de dois Estados, caberá às partes tomar a decisão. Certamente estamos abertos a uma solução de duas partes como um desfecho provável", disse ele em uma coletiva de imprensa na Jordânia após uma visita a Israel.
  O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que apoiará uma solução de dois Estados se os dois lados concordarem. A Casa Branca está preparando um novo plano para a paz entre israelenses e palestinos.
                                    
                                                                                               Atualidades

domingo, 29 de abril de 2018

Corpo de Agildo Ribeiro é cremado no Rio

Amigos se despediram do humorista no velório aberto ao público na manhã deste domingo (29). Motorista de Agildo contou que ele 'contou piada até o fim'. Ator morreu em casa na sexta-feira (28) em decorrência de problemas cardíacos. 

  O corpo do humorista Agildo Ribeiro foi cremado na tarde deste domingo (29) no crematório do Rio de Janeiro, no Caju. O humorista começou a ser velado pouco antes das 10h deste domingo (29) na Capela 1 do Memorial do Carmo, na Zona Portuária do Rio.
  Todos os amigos próximos que estiveram no velório enfatizaram o bom humor e a irreverência como principais marcas da personalidade de Agildo Ribeiro.
 Por conta disso, todos tentavam afastar o clima de tristeza durante a despedida do humorista. Foi o que destacou o ator e roteirista Claudio Torres, que chegou a escrever para Agildo no programa Zorra Total. 

‘Até no último momento ele contou piada’

 O motorista Aécio Estrella, que trabalhou por mais de 40 anos Agildo Ribeiro, contou que esteve com o humorista até a madrugada de sábado, horas antes dele morrer
Ele era muito animado, alegre. Ficamos batendo papo até 2h da manhã. Ele bebendo o uisquinho dele, na boa, muito bem. Antes de eu sair ainda contou uma piada. Quando a folguista me ligou chorando às 10h30, ele falei: ‘o Agildo morreu’", contou Aécio.
  Estrella disse que o ator andava preocupado. Na última terça-feira ele tinha feito os últimos exames para uma cirurgia que iria fazer no coração na quarta-feira.
  "Ele ia colocar um aparelho no coração. Mas era uma cirurgia simples. Mesmo assim ele estava preocupado”, acrescentou o motorista e amigo.

Amigos relembram alegria e piadas

  Viúvo desde 2009, quando morreu sua quinta esposa, Didi Barata Ribeiro, com quem foi casado por 35 anos, Agildo tinha apenas um filho e uma neta, que só descobriu aos 81 anos de idade.
  "Mais do que um mestre, um amigo, perdi o tio Agildo. Cresci vendo ele e meu pai trabalhando juntos. Até ele descobri que tinha um filho era eu que fazia as vezes de filho dele. Toa a influência que eu tenho é dele e do meu pai", disse o ator Lúcio Mauro Filho.

As famosas imitações

  O apresentador Leleco Barbosa, filho de Chacrinha, lembrou que Agildo fez a melhor imitação do Velho Guerreiro.
  "Vai deixar muita saudade, mas com certeza vai alegrar lá em cima. É um apena ter nos deixado agora. O humor vai sentir muito a falta dele", disse Leleco, que conviveu bastante com o humorista na casa de seu pai.

Vida e obra

  Agildo da Gama Barata Ribeiro Filho nasceu no Rio em 26 de abril de 1932. O pai dele participou das revoluções de 1930 e 1932 e da intentona comunista. Agildo foi educado em colégio militar e chegou a trabalhar como telefonista.
 Em seis décadas de carreira, criou vários personagens – alguns com bordões que ficaram famosos – e seu rosto se tornou um dos símbolos do humor no Brasil.
 Agildo fez parcerias memoráveis com Paulo Silvino e Jô Soares. Doutor Babaluf foi um dos personagens políticos do humorista que ficou mais famoso.
 Chamado de "capitão do riso", Agildo começou como ator no rádio, mas seu reconhecimento veio com os trabalhos cômicos na televisão. "Virou hábito: eu abro a boca e todo mundo ri. Eu nasci para ser artista", declarou o ator em uma entrevista.
 Seu passaporte para a televisão foi em 1957, com o personagem João Grilo, protagonista da peça "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. Também atuou na companhia do ratinho Topo Gigio, personagem de um programa infantil de sucesso na TV no início da década de 1970.
 Participou da inauguração da TV Globo, onde trabalhou na adaptação para as telas do humorístico "Balança, mas não cai", dirigido por Lúcio Mauro.
  Em "Planeta dos homens" (1976), deu vida ao personagem Aquiles Arquelau, um professor de mitologia apaixonado pela atriz Bruna Lombardi e que chamava o mordomo de "múmia paralítica". Agildo também participou da "Escolinha do Professor Raimundo" (1999) e do "Zorra Total" (1999).
  Em 1982, o humorista teve seu próprio programa: "Estúdio A... Gildo". Uma das últimas aparições do ator na televisão foi em um episódio especial de "Tá no Ar: a TV na TV", da Rede Globo, que homenageou grandes nomes do humor.
  No cinema, Agildo atuou em mais de 30 filmes. "Casa da Mãe Joana" (2008) e "O homem do ano" (2003) foram os trabalhos mais recentes dele na tela grande.

Vocação desde pequeno

Na infância, Agildinho, como era conhecido, se inspirava na realidade para fazer graça. As imitações que ele fazia dos professores eram um sucesso entre os colegas de escola.
"Eu sou muito observador, tenho um ouvido incrível. Tenho mania de imitar os outros, e a imitação é o caminho inicial para fazer um tipo", dizia Agildo.
 
 
 Em março de 2018, o ator foi homenageado no Prêmio do Humor, evento idealizado e apresentado por Fábio Porchat.
  Em 2012, Agildo Ribeiro descobriu que tinha um filho, na época, com 47 anos. Marcelo Galvão é de uma relação de Agildo em 1965. Em um encontro com o rapaz durante o programa "Fantástico", em 2013, o ator descobriu também que era avô de uma menina.
  O humorista foi casado cinco vezes. Entre as esposas, estão as atrizes Marília Pera e Consuelo Leandro. Seu último casamento foi com a atriz e bailarina Didi Barata Ribeiro. Os dois ficaram juntos por 35 anos. Didi morreu em 2009.


 Frase de Agildo Ribeiro, humorista que morreu neste sábado (28) (Foto: Arquivo/TV Globo)









Artes


Pintando os muros do estigma: como a arte mudou a rotina de um hospital psiquiátrico


"Ficou doido? Vou te mandar para o Galba!" "Essa sua ideia é digna do Galba." Tais frases poderiam facilmente ser ouvidas em Belo Horizonte, onde o hospital psiquiátrico Galba Velloso, aberto em 1961, se tornou sinônimo de transtorno mental.
No passado, o hospital reproduzia o modelo que tratava a loucura de forma excludente - e incentivava comentários jocosos como esses. Hoje, a instituição procura humanizar o tratamento dos pacientes, em linha com as mudanças na política de saúde mental dos últimos 25 anos.
Na semana passada, por exemplo, uma das alas do local foi tomada durante sete dias por latas de tinta, sprays e artistas de rua pendurados em andaimes de até seis metros. Era mais uma etapa de um projeto diferente: uma residência artística dentro de um hospital psiquiátrico público.
O alvo foram os muros da instituição, símbolos da velha segregação entre loucura e sanidade. Altas e desbotadas, com aspecto que evoca vigilância e aprisionamento, as paredes viraram suporte para a arte.

Fazendo acontecer

A iniciativa começou há cerca de um ano, com um convite do hospital ao artista Helder Cavalcante, de 26 anos. A terapeuta ocupacional Cecília Xavier integrava o grupo de humanização da instituição à época e trouxe o artista, ajudando a conceber a residência em sua fase inicial.
O desafio era arrecadar o dinheiro necessário à empreitada. Um ano, rifas, doações e uma vaquinha virtual entre parentes depois, havia R$ 5 mil em caixa para sprays, rolos, bandejas e latas de tinta.
Para assumir a tarefa, Cavalcante convidou dez artistas de rua de diferentes gerações. Um dos critérios de escolha, diz, foi a sensibilidade diante do espaço. "São artistas que trabalham na rua e escutam o espaço, não só intervêm nele."
Por uma semana, a equipe se dedicou a dar uma nova cara aos paredões do pátio da enfermaria feminina de média permanência, que acolhe mulheres em situação de crise. E em plena interação com as pacientes.
"Elas vinham todas alegres, gritando, falando. Eu refletia sobre isso: elas quase não veem ninguém diferente, e quando veem querem fazer amizade. E conseguimos fazer várias amizades", conta o muralista e ilustrador Thiago Mazza, de 32 anos.

Sintonia

A recepção das pacientes foi bastante positiva, conta a psicóloga Cláudia Apgaua, de 48 anos, gerente assistencial do hospital. "De início já houve o reconhecimento de que acontecia aqui alguma coisa para o bem de todos. Elas começaram a pedir papel e telas para pintar, e uma delas fez um desenho inspirado numa obra que via e entregou ao artista."
A música embalava os trabalhos e ajudava a conectar artistas e pacientes. "Houve um momento em que a Luciana, paciente reconhecida por um dos artistas 'aquela que canta e gosta de música', começou a dançar. Quando vi, o artista dançava com ela em uma coreografia incrivelmente bela - os dois estavam em sintonia", diz Apgaua.
O período médio de internação no Galba Velloso é de 20 dias, mas há casos de pessoas que ficam por mais tempo. Pacientes chegam de todo o Estado, por demanda familiar ou voluntária, encaminhamentos via serviço de saúde e internação compulsória por determinação judicial.
Cenário do projeto de arte, o pátio da enfermaria feminina fica aberto todos os dias, fechando apenas durante o almoço e o jantar. Ali há 23 dos 119 leitos do hospital. A taxa média mensal de ocupação dos leitos sempre supera 90%.
Célia Alves, de 50 anos, é uma das pessoas atendidas. Ela gosta de caminhar pelo pátio e aprovou a mudança. "O pátio ficou todo pintado e os artistas brincam com a gente, tiram fotos e entregam para a gente. Agora temos o que observar, o que achar bonito."
Direito de imagem

Visão dos artistas

Quem primeiro lançou seus traços em um dos muros mais altos do pátio foi a muralista Priscila Amoni, de 32 anos, que pintou uma mulher em oração. "Ela está com o alecrim na mão, que remete à alegria, e o comigo-ninguém-pode na cabeça, que diz sobre a força da mulher, dessa mulher em ascensão na sociedade."
Amoni, cujo trabalho gira em torno da força feminina, se disse sensibilizada pela nova audiência. "Elas estão atrás de um muro aqui. Isso me toca muito como mulher, tenho compaixão pela situação delas e aprendo muito."
Direito de imagem
As pinturas também ganharam forma na interação entre os artistas. Como no pássaro criado em um muro de quase 30 metros de largura e quatro de altura por Thiago Mazza, Gabriel Dias e Thiago Alvim.
"Cresci no interior e adoro passarinhos. Como o Dias também pinta passarinho, pensamos em colocar cada um em uma ponta no mesmo muro, mas não tínhamos nada planejado", conta Mazza.
"O Mazza e o Dias resolveram pintar pássaros, mas (os trabalhos) estavam distantes entre si e minha pintura tem essa característica de ligação. Encontrei um meio de unir os painéis e matar essa vontade de pintarmos juntos", complementa Alvim, de 28 anos.
Organizador da residência, Helder Cavalcante trabalha dando toques inusitados a pessoas comuns. Criou uma idosa voando com uma mochila tipo jetpack. "Brinquei que pode ser uma fada mais velha com problema na asa, mas que usa a mochila para continuar trabalhando. A imagem é só um ponto de partida para uma viagem de quem observa", explica.
Direito de imagemImage capt
A arte nos muros foi pensada para ser vista também de fora do hospital - as obras nas partes mais altas são visíveis a quem passa pelas ruas e pela estação de metrô vizinha.
"A possibilidade de usar o máximo do espaço foi uma insistência minha. Fiz o esboço de dentro (do pátio) e pensei no que seria visto de fora. É disso que se trata, da arte vista como espaço", detalha Helder.

Mudança de percepção

Para o fotógrafo Fernando Biagioni, de 33 anos, que registrou o processo, conhecer pacientes e perceber o estigma ainda existente em relação a instituições de saúde mental foi algo marcante.
"Quando cheguei aqui me surpreendi, porque temos um preconceito formado do que é um hospital psiquiátrico e não é nada do que a gente pensa. Estar aqui para ver isso foi necessário", diz.
Direito de iIma
Com três meses de internação, a aposentada Valéria Silva, de 56 anos, disse que a iniciativa aproximou as pacientes. "Esse encontro é um momento de partilhar o que se sabe e isso é muito bonito."
Ela passa alguns minutos observando as novas paredes para responder sobre as cores que mais chamaram sua atenção. "Laranja porque gosto muito de laranja. É meu suco predileto. E azul todo mundo gosta: estar no azul, ser o azul, banhar no azul."
Para a diretora do hospital Luzmarina Morelo, de 53 anos, os muros continuam fisicamente no hospital, mas a convivência entre artistas e pacientes mostrou que essas paredes podem ser derrubadas.
"O muro é, na verdade, um obstáculo que colocamos na relação com outro. Acho que o muro foi rompido ali, nessa experiência de ter várias pessoas que não são da área da saúde convivendo com pacientes em crise", reflete.
A psicóloga Cláudia Apgaua comemora a iniciativa. "Isso é convivência, respeito, deixar o paciente se vincular a pessoas em quem pode confiar. O tratamento se baseia muito nisso, estar com alguém que possa escutar e trazer essa reconexão com o humano que aconteceu aqui."

Fonte:http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39931192

Muro recebe intervenção artística em hospital psiquiátrico

Pop Art Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela utilização de cores vivas e a alteração do formato das coisas. Muitas...